Fé, menino!

Quanto tempo eu preciso

Para esvaziar os meus ouvidos

Do tremulo gemido

Do fantasma que abrigo?

Seu sussurro gélido

É tortura ao convívio

E no mais retumbante delírio

Posso ser homem de brios

Esse costume inacessível

De se ouvir com escrutínio

Os erros fálicos destemidos

Que permanecem guarnecidos

Na mascara pobre, enfraquecida

Das memórias infantis esquecidas

Deixe me passar surdo

Para o lado não empedernido

Do cântico feminino.

Gastar palavras

As mesmas faladas

Sem amarras

Sem amarás

Sem sentido sequer

Depois lhe aplico a razão

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