Puro encanto, puro espanto
A morte traz o pranto
E não descanso
Não quero que acabe
O que me causa, por enquanto
Breve esse sussurro
Luto antecipado
Para não me ver desarmado
No infinito reparo
Não sou mais desalmado
Recomeço o triunfo
Não mais me calo
Se tenho medo
É do fortuito
Será próximo passo
Me jogando no futuro
No vazio,
No incerto,
No puro acaso.